sexta-feira, julho 01, 2005

Combustíveis/Portagens/IVA

Combustíveis e portagens sobem com novo IVA .
O IVA passou hoje de 19% para 21% e vai começar a reflectir-se nas facturas dos consumidores, com os combustíveis e as portagens à cabeça dos aumentos. Desde as 0000 horas, as gasolineiras começaram a aplicar a nova taxa do Imposto sobre Valor Acrescentado na gasolina, gasóleo e o GPL (gás), com aumentos que oscilam entre os 2 e os 3 cêntimos por litro. Nas portagens, perto de 50% dos lanços pagos também reflectirão o imposto, com subidas que podem variar entre os 5 e os 10 cêntimos. As comunicações (móveis e fixas) também são afectadas, apesar de, no caso da rede fixa da Portugal Telecom, essa subida ser compensada pela entrada em vigor do novo tarifário básico, que em média será 9,8% mais barato. O aumento do IVA, aprovado há duas semanas, foi uma das medidas anunciadas por José Sócrates para combater o défice. O Estado espera conseguir acréscimos de receitas de 400 milhões de euros, este ano, e de 500 milhões, em 2006. Algumas companhias parecem, no entanto, dispostas a amortizar o primeiro impacto junto dos consumidores. A Renault, por exemplo, diz que não aumentará o IVA na venda de automóveis que estão já em stock; e a Suzuki irá seguir o mesmo caminho. Cadeias de distribuição, como o Carrefour, Intermarché, Modelo Continente e Pingo Doce ou a empresa sueca de mobiliário Ikea garantem também que vão manter os preços e suportar a subida do imposto. Mais original é a atitude do Freeport e da Media Markt. O outlet de Alcochete vai criar um balcão onde os clientes poderão reaver (em dinheiro) 4% do custo das compras efectuadas (valor do aumento do IVA nos últimos 4 anos). Mais radical, a distribuidora de electrodomésticos e equipamento electrónico assume o reembolso da totalidade do imposto. A taxa máxima de 21% será aplicada à generalidade dos bens e serviços, mantendo-se uma taxa intermédia de 12% na prestação de serviços de alimentação e bebidas, vinhos, restauração e alguns produtos alimentares transformados. Também à margem ficam os produtos alimentares básicos (pão, carne, peixe, água, fruta, legumes, arroz, massas, legumes, iogurtes e água), livros, revistas e jornais, água, electricidade, gás natural, transportes e outros, englobados na chamada taxa reduzida (5%).
DN Online "Negócios".

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